$1879
free bingo tickets,Desfrute de Competição Ao Vivo com Comentários da Hostess Bonita, Mantendo-se Conectado com Cada Detalhe dos Jogos Mais Populares da Internet..A partir de 1982 e ao longo da sua carreira, Lothane publicou numerosos estudos sobre o método clínico da psiquiatria e da psicanálise. Por exemplo, em 1982 Lothane opôs-se à definição das alucinações e dos delírios como distúrbios da percepção, em vez de constituírem fenómenos associados ao acto de sonhar, de sonhar acordado, e de fantasiar, (tal como foi defendido por Eugen Bleuler, em oposição a Emil Kraepelin e Karl Jaspers). 20 Grande parte do trabalho metodológico de Lothane procura clarificar a natureza da associação livre e o seu papel fundamental na psicanálise clínica. Desde muito cedo, Lothane utilizou conceitos técnicos que foram elaborados por dois dos discípulos directos de Freud: a “escuta com o terceiro ouvido” de Theodor Reik e o “instrumento de análise” de Otto Isakower, que Lothane renomeou “associação livre recíproca”, 21 de forma a sublinhar o seu estatuto operacional, em lugar do metafórico. Continuando o trabalho dos seus predecessores, ao referir-se à associação livre como “recíproca”, Lothane procura enfatizar o seguinte: (1) não é apenas o analisando, mas também o analista, quem associa livremente na situação clínica; (2) existe uma dinâmica interpessoal entre analisando e analista; o material que emerge das associações de um provoca associações no outro, e vice versa, através de um processo recíproco e interpessoal. 22 Esta noção remete para o capítulo de Freud sobre a psicoterapia da histeria, de 1895, para os seus casos nos “Estudos sobre Histeria” e para a sua definição de paciente na “Interpretação dos Sonhos”. Freud complementa estas ideias acerca do paciente e do terapeuta, entre 1912 e 1915, nos seus ensaios sobre técnica. Podem encontrar-se algumas semelhanças entre as ideias de Lothane e o trabalho do psicanalista Mark Blechner, o conceito de “terceiro analítico” 23 do psicanalista Thomas Ogden e a noção de “sonhar associativo” do Junguiano August Cwik 24, embora o conceito de Lothane, aparentemente, sublinhe mais a dinâmica entre os participantes do que o exposto nas noções de Ogden ou Cwik.,27. Lothane, Z. (2009). Dramatology in life, disorder, and psychoanalytic therapy: A further contribution to interpersonal psychoanalysis. International Forum of Psychoanalysis,18 (3): 135-148; Lothane, Z. The teachings of honorary professor of psychiatry Daniel Paul Schreber, J.D., to psychiatrists and psychoanalysts, or dramatology’s challenge to psychiatry and psychoanalysis. Psychoanalytic Review, 98(6): 775-815..
free bingo tickets,Desfrute de Competição Ao Vivo com Comentários da Hostess Bonita, Mantendo-se Conectado com Cada Detalhe dos Jogos Mais Populares da Internet..A partir de 1982 e ao longo da sua carreira, Lothane publicou numerosos estudos sobre o método clínico da psiquiatria e da psicanálise. Por exemplo, em 1982 Lothane opôs-se à definição das alucinações e dos delírios como distúrbios da percepção, em vez de constituírem fenómenos associados ao acto de sonhar, de sonhar acordado, e de fantasiar, (tal como foi defendido por Eugen Bleuler, em oposição a Emil Kraepelin e Karl Jaspers). 20 Grande parte do trabalho metodológico de Lothane procura clarificar a natureza da associação livre e o seu papel fundamental na psicanálise clínica. Desde muito cedo, Lothane utilizou conceitos técnicos que foram elaborados por dois dos discípulos directos de Freud: a “escuta com o terceiro ouvido” de Theodor Reik e o “instrumento de análise” de Otto Isakower, que Lothane renomeou “associação livre recíproca”, 21 de forma a sublinhar o seu estatuto operacional, em lugar do metafórico. Continuando o trabalho dos seus predecessores, ao referir-se à associação livre como “recíproca”, Lothane procura enfatizar o seguinte: (1) não é apenas o analisando, mas também o analista, quem associa livremente na situação clínica; (2) existe uma dinâmica interpessoal entre analisando e analista; o material que emerge das associações de um provoca associações no outro, e vice versa, através de um processo recíproco e interpessoal. 22 Esta noção remete para o capítulo de Freud sobre a psicoterapia da histeria, de 1895, para os seus casos nos “Estudos sobre Histeria” e para a sua definição de paciente na “Interpretação dos Sonhos”. Freud complementa estas ideias acerca do paciente e do terapeuta, entre 1912 e 1915, nos seus ensaios sobre técnica. Podem encontrar-se algumas semelhanças entre as ideias de Lothane e o trabalho do psicanalista Mark Blechner, o conceito de “terceiro analítico” 23 do psicanalista Thomas Ogden e a noção de “sonhar associativo” do Junguiano August Cwik 24, embora o conceito de Lothane, aparentemente, sublinhe mais a dinâmica entre os participantes do que o exposto nas noções de Ogden ou Cwik.,27. Lothane, Z. (2009). Dramatology in life, disorder, and psychoanalytic therapy: A further contribution to interpersonal psychoanalysis. International Forum of Psychoanalysis,18 (3): 135-148; Lothane, Z. The teachings of honorary professor of psychiatry Daniel Paul Schreber, J.D., to psychiatrists and psychoanalysts, or dramatology’s challenge to psychiatry and psychoanalysis. Psychoanalytic Review, 98(6): 775-815..